Vejam, eu o fiz uma testemunha aos povos

Quem conhece um pouco da história de Davi sabe que, verdadeiramente, ele passou por todo tipo de luta e viveu todo tipo de conflito, experimentando derrotas e vitórias. E por causa do ser humano que ele foi, o Senhor deixou registrado: "Eu o fiz uma testemunha aos povos" (Is. 55.4).

Desde conflitos interiores, passando por perda de filhos, decepções, vivendo traições como autor, causador e vítima, a história de Davi foi deixada para a humanidade como um referencial. Davi era uma pessoa como eu, como você, um indivíduo que não era perfeito, mas era um homem com um coração quebrantado; esse foi seu principal testemunho. A história de Davi e seu relacionamento com Deus foi uma demonstração, uma prova de que quando erramos, podemos e devemos voltar todo o nosso ser a Deus, para sermos tratados, corrigidos e curados.

Davi foi singular, fez coisas horríveis, terríveis e incríveis. Cometeu coisas absurdas. Adorou de forma extravagante. Fez justiça. Honrou os que precisavam de honra e foi honrado. Errou de formas absurdas, mas acertou das formas mais surpreendentes. Foi submisso à autoridade, pastor de ovelhas, soldado, comandante, rei, governante; mas também foi poeta, músico, adorador, escritor, compositor, intercessor, conselheiro, líder, submisso ao Senhor. Em sua jornada matou, traiu, mas se quebrantou, se humilhou, reconhecendo seu erro e buscando desesperadamente a correção do Pai. E está aí o coração que Deus procura, é esse o coração segundo o coração de Deus. 

Ter um coração segundo o coração de Deus, não significa viver 100% do tempo fazendo o bem, sendo bonzinho, gentil, educado e amável. Ninguém é assim o tempo todo. Isso seria hipocrisia, dissimulação e falsidade. Ter um coração segundo o coração de Deus não é ter um coração igual ao de Deus, isso é impossível ao ser humano!!!

Quebrantamento é o que Deus procura, quer e deseja. Um coração tratável, passível de correção, um interior que reconheça sua própria fraqueza, debilidade e limitação. Quem tem um ser interior assim, recebe e aceita passivamente a correção do Pai. Um coração quebrantado é um coração segundo o coração de Deus.

Não podemos fugir. Não há para onde ir, Ele estará conosco em todos os lugares, no quarto, na cama, na China, na lua, no fundo do mar ou no mais alto céu. Só temos uma saída: reconhecer que nosso escape está em nos lançarmos em Deus e que só teremos refúgio, abrigo, proteção e segurança se quebrantarmos nosso coração nas mãos dele.

Não desista! Errou? Reconheça, se acerte com seu Pai. Aquiete a sua alma e perceba que há alguém querendo falar com você, tratar com você, amar você, se permita ser amada(o). Entregar sua vida nas mãos de Deus parece loucura...eu sei...não podemos vê-Lo, mas sabemos que Ele está conosco; aqui comigo e aí com você.
Espere em Deus e tudo vai ficar bem. 💜

Palavra: Isaías 55



Conhecendo plenamente como plenamente conhecido

Senhor, tu que me conheces, permite-me conhecer-te; permite-me que te conheça "plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido" (ICo.13.12). (Confissões de Agostinho - livro 10 - texto 1 - 1ª frase)

O ser humano só procura conhecer aquilo que ama. Se alguém ama a Deus, vai procurar conhecê-Lo, vai procurar meditar, refletir e pensar sobre o ser de Deus.  É por isso que Agostinho usa I Co. 13.12 em sua confissão: permite-me que te conheça  plenamente , da mesma forma como sou plenamente conhecido.

Cada vez que se conhece mais sobre Deus, cada vez mais é possível conhecer a si mesmo, em verdade, na verdade, pois somente Deus conhece plenamente cada ser humano. Essa área de conhecimento, profundo, íntimo e secreto, é uma área inacessível aos terapeutas, psicólogos e psicanalistas. Essa área do conhecimento do ser, é e está acessível apenas para Deus, podendo ser inclusive acessível a cada um de nós,  SE  buscarmos conhecê-Lo  plenamente.

Sugestão para devocional
Texto: I Co. 13
Louvor: Sobre Ele - Amanda Rodrigues
Livro: O Amor Andou Entre Nós


Dá-nos dessa água!

Jesus respondeu: "Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna". João 4: 13, 14 NVI

Quem não quer beber dessa água? Você quer? Eu quero! Beber de uma água que se transforma numa fonte, jorrando mais dessa mesma água ... e ainda continuamente ... claro que sim. Isso reflete a transformação de algo inútil, supérfluo e momentâneo, em algo útil, essencial e eterno.

Ninguém desejaria ser inútil. Alguns sinônimos de inútil são de causar arrepios. Veja alguns: 
Desnecessário: acessório, supérfluo, dispensável, frívolo.
Infrutífero: fracassado, ocioso, frustrado, infecundo, improdutivo, perdido.
Imprestável: desútil, nulo, ineficaz, vão, fútil, inaproveitável.
Fonte: http://www.sinonimos.com.br/inutil/
Precisamos nos manter conectados a essa água divina, manter um relacionamento contínuo com o Pai, a fim de nos tornarmos úteis para o que realmente importa: a vida. É hora de produzirmos amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Não há lei contra essas coisas. Nenhum impedimento. Basta querer obedecer a um único mandamento: "Ame o seu próximo como a si mesmo". 
SENHOR, dá-nos de beber da água da vida, da água que só tu tens, da água que vem de ti. Produz em nós essa fonte útil, abundante, divina e eterna. Faz-nos entender tua Palavra e teu coração. Continuamente. Eternamente. Amém. 
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Jesus x Botânica?

Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês....um ramo não pode produzir fruto se não estiver na videira...(trecho de João 15.4 NVT)

Por acaso você compreende a profundidade e a importância desta analogia apresentada por Jesus? O entendimento que cada pessoa tem destas palavras pode variar demais, mas com um pouco de reflexão, estudo e curiosidade é possível compreender o sentido da mensagem.

Para facilitar o entendimento, há um vídeo que explica como a seiva de uma planta "anda" em seu interior. O vídeo explica como funciona o mecanismo de condução da seiva, mesmo contra a lei da gravidade, mesmo sem ter um coração ou um órgão contrátil. Clique aqui para assistir o vídeo

Agora reflita: Por analogia Jesus é a videira, o Pai é o lavrador, a Palavra é a seiva (ou a seiva seria o Espírito Santo?). Então, por analogia quem é o sol e quem é a água? Se os ramos somos nós, o que são os frutos? 

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Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta. Todo ramo que dá fruto, ele poda, para que produza ainda mais. Vocês já foram limpos pela mensagem que eu lhes dei. Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Pois, assim como um ramo não pode produzir fruto se não estiver na videira, vocês também não poderão produzir frutos a menos que permaneçam em mimSim, eu sou a videira; vocês são os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, produz muito fruto. Pois, sem mim, vocês não podem fazer coisa alguma. (João 15.1-5 NVT)

O fundo do silêncio

No fundo do meu silêncio, Deus habita em Espírito e eu, em espírito, habito em Seu esconderijo. 

Em I Coríntios 6.19a (NVT) a Palavra diz: Vocês não sabem que seu corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vocês e lhes foi dado por Deus? Se sou habitação do Espírito Santo de Deus, então posso afirmar que Ele sabe como é a minha existência, só Ele sabe como é estar na minha pele. Ele está na minha pele. As minhas mãos são as mãos dele; os meus pés são os pés dele.
"SENHOR, gostaria de saber algo: Como é estar em minha pele? É interessante? Repugnante? Emocionante? Gostaria de seu feedback, preciso dele; com certeza será bem diferente da minha leitura, pois sou tendenciosa para o auto engano e para auto sabotagem. Somente suas impressões me interessam. O que ando falando, sentindo, vendo e ouvindo tem alegrado o seu coração?" 
"SENHOR, talvez me responda quebrando o meu silêncio, talvez permaneça em silêncio dentro do meu silêncio. De uma forma ou de outra, Tu sempre transformas cada silêncio meu em quietude, paz e serenidade. Obrigada por essa graça. Obrigada por me fazer sentir Sua presença e amor."

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Nem todo teólogo é embaixador de Cristo

Qualquer teólogo bem formado e sério pode dar uma aula sobre o amor de Deus; pode explicar o que é esse amor baseando-se na Bíblia, citando livro por livro e detalhando versículo por versículo. Um bom teólogo pode ensinar como praticar o amor de Deus ao expor o conteúdo de 1ª. Coríntios e pode até emocionar, manipular uma plateia...

...no entanto, qualquer ensino sobre o amor de Deus deve promover uma reflexão e selar a mensagem com um selo, um timbre de embaixador e, Embaixador de Cristo.

É fato que estamos na pós-modernidade, o ambiente é moderno, se modifica, evolui, mas a espiritualidade cristã não se modifica; Deus foi, é e sempre será Deus. A espiritualidade cristã é a mesma no tempo dos cavalos e a mesma no tempo dos carros. E é o Espírito quem incute, exorta e ensina sobre o que é ser um Embaixador de Cristo (2Co.5.20; Ef.6.20).

Infelizmente (ou felizmente) a última palavra não é e nunca foi de quem a diz (ou de quem a escreve); a última palavra é e sempre será de quem a ouve (ou de quem a lê); pois Deus falou e continua falando, deixou registrado e documentado, tudo o que é bom, tudo o que é perfeito e agradável, tudo o que pode conduzir o homem à esperança da glória e à vida eterna, mas é o homem quem decide como proceder e o que praticar.

Em geral, o homem pós-moderno parece ser perspicaz, mas é ridículo; ouve, mas não acata, não obedece; lê, mas não compreende; vê, mas não enxerga; o homem pós-moderno vive envolto numa bolha de inércia, dentro de um mundo já acelerado, com a quinta marcha passada. Um homem tão míope e cruel, pode não entender a mais simples analogia, mesmo que desenhada.

Dessa forma, é possível concluir que qualquer homem, dessa louca era pós-moderna, pode conhecer o amor de Deus, mas cabe somente ao Embaixador de Cristo viver e praticá-lo.

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A Prosperidade do Deus Enlatado

Como embaixadores do Reino de Deus, Embaixadores de Cristo, todos nós, cristãos fomos comprados por um alto preço e não somos mais de nós mesmos (1Co.6.19,20). Somos encarregados de chefiar a missão de amar (Jo.15.17); para isso fomos capacitados como “funcionários diplomáticos do mais alto nível”. 

Somos embaixadores com plenos poderes para representar o Reino de Deus (2Co.5.20 ; Ef.6.20); gozamos de inúmeros privilégios previstos pelo Pai, assim como os embaixadores terrenos possuem por causa da Convenção de Viena (1). Até os membros da família de um embaixador (terreno, natural) são protegidos por privilégios, imunidade e inviolabilidade (2). Será que os familiares dos embaixadores cristãos também não estariam protegidos por Deus? O que é necessário para fazermos o que fomos chamados a fazer?   

Embaixadores de Cristo não precisam jejuar e orar por questões financeiras; Embaixadores de Cristo recebem tudo o que precisam para executar suas responsabilidades e funções; Embaixadores de Cristo precisam somente se posicionar para dar um basta, um impeachment no corporativismo cristão e na teologia da prosperidade, pois o amor ao dinheiro está com suas garras, enforcando a espiritualidade cristã. 

É hora de “saltarmos” dos nossos discursos superficiais e sermos intensos, viscerais, a fim de não só apresentarmos uma nova proposta de reflexão, mas de sermos uma nova reflexão. Deus enlatado não existe. 

Deus enlatado não existe.
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Notas:

Há um novo coração disponível?

A insensibilidade ao amor de Deus talvez seja o pior mal dos últimos tempos (Mt. 24.7). Nunca em tantos anos e séculos a humanidade precisou tanto de um novo coração como agora. Será que existe um “How to do...” para transformar o hedonismo em altruísmo? 

O melhor caminho (talvez o único) para uma humanidade altruísta está no amor de Deus. Seria uma resposta à intercessão do Apóstolo Paulo: 
Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito, para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e oro para que vocês, arraigados e alicerçados em amor, possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus. (Efésios 3:16-19-NVI)
Se a humanidade compreendesse o amor e a natureza de Deus, muito provavelmente teríamos um mundo muito melhor. Na atualidade, o que se destaca são as pessoas que, em sua essência, se tornam cada vez mais egoístas; pensam mais no que Deus e os outros podem fazer por elas, do que elas podem fazer para servir a Deus e ao próximo. 

Na realidade, não deveríamos nos frustrar com esta situação, pois fomos avisados há muito, através do apóstolo Paulo, em II Tim. 3.1: “Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis”; outra versão diz: “tempos trabalhosos”; outra, ainda diz: "penosos"; são versões suficientes para entendermos que se trata de tempos difíceis. Sim, estamos nos últimos dias; sim, estamos em tempos difíceis. Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará (Mt.24.12). São as pessoas que cada vez mais cheias de si mesmas, pensam e criam leis, inovações e soluções “brilhantes” que favorecem cada vez mais o indivíduo e não a vida em comunidade. Falar em humanidade e comunidade, já virou fábula ou conto de fadas. Aliás, está mais para fábula.

Sim, estamos nos tempos de Atos 2.17 (tempos atuais) - Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos...-, no entanto parece este presente de Deus não estar promovendo mudanças. Por que o aumento da maldade (Mt. 24.12) é mais predominante que o derramar do Espírito de Deus (At. 2.17)? Encontramos a resposta na própria Palavra. A Bíblia explica a Bíblia. Em II Co. 4.4 lemos: O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. O homem está sendo enganado. Até quando?

Há pessoas enganadas em todas as religiões, inclusive no cristianismo. Pessoas interessadas em poder, riqueza e fama, vemos por todas as sociedades globais. Pessoas interessadas em transcendência, significado e comunidade são raras. Deixo ao leitor algumas perguntas para reflexão:

1. Pode acontecer uma verdadeira e profunda mudança na humanidade?  
Nada é impossível para Deus (Lucas 1:37-NVI). 
2. O amor de Deus pode ser mais influente que a maldade?
Nada é impossível para Deus (Lucas 1:37-NVI). 
3. Há um novo coração disponível para o homem?
Nada é impossível para Deus (Lucas 1:37-NVI). 
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Meditando sobre Honra (Estudo 1)

Em tempos de pós modernidade como anda em nossa sociedade global o conceito de honra? O que é honra e quem deve ser honrado? Ainda existe honra nos dias de hoje? Gostaria de propor uma reflexão do termo "honra", por um outro viés, o viés da Bíblia Sagrada, que foi o único livro onde encontrei o verdadeiro sentido de honra.

É comum e errôneo relacionarmos honra com meritocracia. Hoje eu proponho uma reflexão sobre a história de Davi. Davi honrava todo tipo de liderança, que fosse corporativa, eclesiástica ou política, que fossem sacerdotes, profetas ou reis de uma nação, ou até em sua família de origem; qualquer que fosse a liderança Davi promovia a honra destas pessoas, de forma natural, mas o destaque era que ele promovia a honra inclusive de seus inimigos. Suas ações eram de justiça e seu caráter conduzia seu próprio povo (e também os povos inimigos) ao reconhecimento do que era a honra e de como praticá-la. Davi foi um grande professor desta matéria.
(1) Mesmo sendo odiado, invejado e perseguido, durante anos, por Saul, Davi lamentou a sua morte com sincera e profunda reverência (II Sm. 1). (2) Mas uma das histórias mais surpreendentes ocorreu quando Davi vingou o assassinato de seu inimigo, o do rei de Israel, Is-Bosete. Os próprios homens de Davi haviam assassinado o rei Is-Bosete. O assassinato havia sido cometido em plena luz do dia, na casa da vítima. Is-Bosete estava indefeso, dormindo em sua própria cama. Os assassinos (homens de Davi) acreditaram estar agindo em favor de Davi, mas na verdade estavam derramando sangue inocente. Davi agiu com justiça mesmo Is-Bosete sendo um grande inimigo (II Sm. 4). Por ser um homem que sabia o que era honra, foi extremamente honrado. Estabeleceu consequentemente (e naturalmente) uma unidade nacional e religiosa em seu reinado. Acabou se tornando rei de Israel no lugar de Is-Bosete, não por causa da morte de Is-Bosete, mas por ter sido reconhecido e apoiado pelo próprio povo e pelo povo de Israel (liderado por Is-Bosete). O povo trouxe à memória uma das promessas do Senhor à Davi, de que ele seria rei de Israel (II Sm. 5.2). (3) Davi também foi honrado pelo seu próprio povo, pois ele tinha histórico de relacionamento (ver I Sm. 18.13 "...chefe de mil, e ele saía e entrava diante do povo"). O povo conhecia Davi...como trabalhador, como líder, como pessoa...o povo conhecia o caráter e a vida de Davi (II Sm. 5.2). Um verdadeiro líder não tem duas vidas; uma em casa e outra no trabalho, uma na faculdade e outra na igreja. Davi era conhecido em seu serviço e em sua personalidade. (4) Davi ainda honrou a amizade que tinha com Jônatas, ao restituir à Mefibosete (filho de Jônatas e neto de Saul) todas as terras de Saul. Davi demonstra assim novamente (e naturalmente), justiça e honra  (II Sm. 9). (5) Davi foi agir com bondade com Hanum por ocasião da morte de seu rei e acabou sendo caluniado. Seus servos foram zombados e humilhados. Davi vingou seus servos, agiu com justiça e acabou por ampliar mais ainda o território de seu reino. Ao agir novamente com justiça, teve reconhecimento de todo aquele povo local (amonitas) e conquistou um período de paz (II Sm. 10).

Davi colheu um tremendo presente. Uma linda consequência da obediência, do amor e temor ao Senhor.

O Senhor fez aliança com Davi (aliança Davídica).  Essa aliança à exemplo da aliança de Abraão, consistia em bençãos espirituais, nacionais, territoriais e pessoais; o Senhor prometeu a Davi que seus descendentes teriam os direitos do trono de Israel para sempre e que sua linhagem, por meio de Salomão construiria o templo. A importância disso serviu de base para Mateus provar no Novo Testamento o direito de Jesus ser o Rei de Israel, em virtude de sua genealogia, por meio de José (legalmente). (II Sm. 7 + livro "Conheça melhor o Antigo Testamento" pg 117 item 8). 

Podemos aprender um pouco com as ações de Davi, que honra não é questão de meritocracia, é questão de caráter, é naturalmente parte da essência do ser.


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Digitais do Criador - Evidências desde o princípio

Espero sinceramente que você tenha lido e refletido sobre a última postagem, com uma das confissões de Agostinho. Se ainda não leu, faça isso antes de ler o texto abaixo.

Deus vem se manifestando à humanidade desde o princípio (Gn.1.1). A iniciativa sempre veio dele, vem dele e sempre continuará vindo por parte dele. As digitais do criador estão espalhadas pelos 4 cantos dessa terra até seus confins. Não há como negá-lo. Deus está na biologia, está na gravidade ou na falta dela, está na velocidade da luz, na termodinâmica, na eletrostática, em tudo. 

A eletricidade presente em forma de luz elétrica, dentro de numa lâmpada incandescente, foi descoberta e patenteada em 1879 por Thomas Edison. Mas desde quando existia a eletricidade? Desde sempre. Ela sempre esteve presente na natureza. Ela simplesmente foi descoberta. Ela estava presente desde o princípio. 

E a energia eólica, gerada pelo vento? Sempre existiu. A energia solar, gerada pelo sol? Seja o fogo que vem da natureza, seja o vidro que também vem dela ou todas as leis da física, não há como negar a existência de uma soberania. Toda a criação dá testemunho dá existência de Deus. Trata-se de uma revelação geral, natural e aberta. 

John Stott declarou em um artigo: 
"A iniciativa e a soberania de Deus podem ser vistas em várias situações. Ele tomou a iniciativa na criação, trazendo o universo e seus elementos à existência: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Ele tomou a iniciativa na revelação, manifestando à humanidade sua natureza e sua vontade: “Havendo Deus outrora falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho”. Ele tomou a iniciativa na salvação, vindo em Jesus Cristo para libertar homens e mulheres de seus pecados: “[Deus]… visitou e redimiu o seu povo”.
A Bíblia menciona em Romanos 1.19-21 (ntlh):
<< ... o que se pode conhecer a respeito de Deus está bem claro...pois foi o próprio Deus que lhes mostrou isso. Desde que Deus criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, isto é, o seu poder eterno e a sua natureza divina, têm sido vistas claramente. Os seres humanos podem ver tudo isso nas coisas que Deus tem feito e, portanto, eles não têm desculpa nenhuma. Eles sabem quem Deus é, mas não lhe dão a glória que ele merece e não lhe são agradecidos. >> 

Que tal pensarmos mais em gratidão do que em petição? Vamos ser mais gratos? Sejamos gratos e adoremos ao nosso Deus que nos criou, que nos formou, que nos deu um corpo, uma alma e um espírito. Nos deu sentidos, emoções, inteligência, consciência, além de um lindo planeta para viver. Reconheça a existência de Deus e faça a sua oração de gratidão.


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Alguma coisa a respeito dele

A imensa, variada, genial e ampla criação do universo  dá testemunho de sua existência. Conheça abaixo um dos textos das Confissões de Agostinho (texto 9 do livro 10).

"O que é isto?", perguntei à terra. E ela me respondeu: "Eu não sou ele". E tudo o que nela existe me deu a mesma resposta.  Perguntei ao mar e às profundezas e aos seres rastejantes, e eles responderam: "Nós não somos o teu Deus. Procure acima de nós". Perguntei ao ar fugaz, e todo o ar com seus habitantes me respondeu:  "Anaxímenes se enganou; eu não sou Deus". Perguntei aos céus, ao sol, à lua e às estrelas. "Nós não somos o Deus que tu procuras". E eu repliquei a todas as coisas que cercam a porta de minha carne: "Vocês me falaram do meu Deus afirmando que não são ele. Digam-me alguma coisa a respeito dele". E elas todas em uníssono clamaram: "Ele nos criou". Minhas perguntas dirigidas a todas essas coisas nasceram de minhas reflexões sobre elas: e a beleza delas me deu a resposta. 

Voltei-me então para mim mesmo e disse: "Quem é você?". E eu respondi: "Um homem". E, vejam, em mim se apresentam minha alma e meu corpo: aquela por dentro, este por fora. Em qual dos dois devo procurar Deus? Eu o procurara no corpo desde a terra até o céu, chegando até onde conseguiam chegar meus mensageiros, os raios de meus olhos. Mas o melhor é o ser interior, pois é a ele, que preside e julga, que são levadas todas as mensagens físicas, da terra e do céu e de tudo o que neles existe. 

E todas as coisas responderam: "Nós não somos Deus, mas ele nos criou". Disso meu homem interior tinha conhecimento graças ao ministério do homem exterior. Eu, o homem interior, sabia disso. Eu, o intelecto, por meio dos sentidos do corpo, perguntei a toda a estrutura do mundo acerca de meu Deus. E ela respondeu: "Eu não sou ele, mas ele me criou".

Confissões de Agostinho - Livro 10 - Texto 9


Toda a criação testemunha a existência de Deus
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Hei...você! Pronto pra fazer a diferença?

Deus quer usá-lo para que faça diferença no mundo dele. Ele quer atuar por seu intermédio. O que importa não é a duração da sua vida, mas a contribuição que você ofereceu. Não quanto viveu, mas como viveu. Se você não está envolvido em algum serviço [...] que desculpa tem dado? 

Abraão era velho, Jacó era inseguro, Lia não tinha atrativos, José foi maltratado, Moisés gaguejava, Gideão era pobre, Sansão era codependente, Raabe era imoral, Davi teve uma amante e todo tipo de problemas familiares, Elias tinha tendências suicidas, Jeremias era depressivo, Jonas era relutante, Noemi era viúva, João Batista era no mínimo excêntrico, Pedro era impulsivo e temperamental, Marta se preocupava demais, a samaritana teve vários casamentos fracassados, Zaqueu era indesejado, Tomé tinha dúvidas, Paulo tinha saúde fraca e Timóteo era tímido. 

Aí está uma boa variedade de pessoas desajustadas, mas Deus usou cada uma delas em sua obra. Ele também o usará, se você parar de apresentar desculpas. 

Trecho do livro 'Uma Vida com Propósitos - Para que estou na terra?' de Rick Warren - publicado em português pela Editora Vida

Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos. Efésios 2.10, (NVI)

Pense sobre o seu propósito de vida.
Aceite esse chamado.



Buscando a verdade

Por quantos problemas você já passou? Quantos desafios, provações, frustrações e decepções você já enfrentou? Qual é o nível de resistência emocional de um ser humano? E a resiliência? Se nasce com ela ou ela é uma virtude a ser desenvolvida?

Após um derrame e todas as consequências deste em minha vida, percebi que não era normal um ser humano sofrer tanto. Compreendi que eu tinha tanto problemas emocionais quanto espirituais, alguns tão relacionados entre si e antigos que somatizados ao cotidiano, ao estresse e ao trabalho afetaram todo o meu físico. Era necessária uma providência. Eu precisava buscar a verdade do ‘eu’.

Eram muitas as perguntas sem respostas: ‘para quê estou na terra?’, ‘por que eu nasci nessa família?’, ‘qual o propósito de minha vida?’, ‘por que tive que passar por estas experiências?’, entre outras.

De todo o meu coração, decidi combater o auto-engano, a intolerância, os traumas e medos; mergulhei fundo. Assim como eu estava empenhada por minha reabilitação física e ia amealhando os resultados, decidi aos 37 anos estudar o comportamento humano, assim como seus problemas espirituais e emocionais, além dos efeitos psicossomáticos sobre o corpo. 

Com todo o meu ser e de mente aberta iniciei uma série de descobertas. Mesmo com limitações, fraquezas e falhas fiz preciosas descobertas, coisas excelentes e difíceis de serem expressadas. Somente na verdade eu descobri a resiliência. 

Só posso aqui, neste momento, compartilhar que Deus tem um amor incondicional e imensurável por você. Seus colegas, amigos e família podem te ver como a ponta de um iceberg é vista sobre o mar; apenas sua menor parte é percebida.  Somente Deus vê o todo. Existe uma verdade sobre você. Deseje conhecê-la.


Quando de fato nascemos?

Com esse texto eu pretendo testemunhar e apresentar alguns indícios a fim de tentar evidenciar que cada ser humano já existia muito antes da concepção, muito antes de qualquer planejamento familiar.

Há algumas semanas, durante uma palestra sobre 'Famílias Psicossomáticas' com a Dra. Ilma Cunha, pude conhecer um trecho de um dos textos de Drummond. O texto na íntegra pode ser encontrado em seus livros ou na internet, intitulado por 'Nascer'. Se trata de um texto muito analisado na área de psicologia e psicanálise sobre o universo simbólico no qual um ser humano está situado; sobre sua pré-existência e pertencimento ao seio familiar, muito antes de nascer. Leia abaixo o trecho do texto que proponho analisarmos:
Eles nascem antes, nascem no momento em que se anunciam, quando há realmente desejo de que venham ao mundo.  
Drummond nesse texto conta a história de um menino, muito desejado por sua família chamado João. João antes de nascer já tinha nome, enxoval, brinquedos e até profissão (ambição do pai). Uma narrativa que demonstra o quanto uma criança era desejada e aguardada, mesmo antes de seu nascimento.

Tenho uma memória que envolve meu filho para compartilhar, uma experiência. Creio que foi no final de 1990 e foi a última vez em que estive na Suíça com meu pai. Eu tinha 16 anos. Fomos convidados para jantar na casa de um amigo dele e na mesa durante o jantar com sua esposa e filhos, seu amigo soletrou o próprio nome: P-H-I-L-I-P-P-E. Esse nome ficou gravado na minha memória de uma tal forma, que eu nunca poderia imaginar o futuro a partir daquele dia. Na hora eu pensei 'que nome lindo'. Tive naquele momento um sentimento, uma 'sensação' inexprimível, numa fração de segundos que de uma forma muito especial aquele nome ficaria gravado na minha memória. 

Eu ainda não sabia da existência de Deus ou do Espírito Santo, eu ainda não sabia que Deus se comunicava com o ser humano; somente depois de muitos anos é que eu viria a entender o que havia se passado naquele momento.

Passei a adolescência meio de cabeça oca, não tinha ao certo noção de futuro ou de responsabilidade. Eu costumava dizer que eu seria a última a casar, que eu não teria filhos, mas tudo mudou quando me casei e principalmente um ano depois, ao saber que eu estava grávida.

Não sei como e também não sei o por quê, mas eu tinha certeza que carregava no ventre um menino; eu já sentia que era um menino, até pensei em outros nomes, mas 'Philippe' estava fortemente impresso em minha mente. Philippe veio ao mundo em 13 de setembro de 1996, mas sinto que meu filho sempre existiu. Por que tenho esse sentimento?

Pela Palavra de Deus nascemos antes da fundação do mundo ou antes da criação do Universo (abaixo estão duas diferentes versões).
Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade,... Efésios 1:4-5 (nvi)
Ele nos escolheu em amor, no Messias, antes da criação do Universo para sermos santos e sem defeito em sua presença. Ele determinou de antemão que por meio de Yeshua, o Messias, fôssemos seus filhos - de acordo com seu prazer e propósito - ...Efésios 1:4-5 (Bíblia Judaica Completa)
Ao profeta Jeremias, Deus fala que Ele o conhecia antes do ventre > "Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta." - Jr 1: 5. 

E os avisos sobre o nascimento, vida, morte e ressurreição do Messias? Há mais de 54 profecias (todas cumpridas) presentes no Antigo Testamento sobre a identidade de Jesus como o Messias. O que dizer do perfeito cumprimento delas? Se tratam de profecias de diferentes tempos, anos e séculos; por parte de diferentes pessoas, jovens, maduras ou idosas; por parte de sacerdotes ou profetas; tudo ambientado nas mais distintas culturas.

Um menino, nascido de uma virgem, descendente de Judá, que possuiria um ministério de cura, de animar os quebrantados, proclamar liberdade aos cativos e anunciar o ano aceitável do Senhor. Seria gentil, compassivo, humilde, discreto, impecável, seria sacerdote, entraria publicamente em Jerusalém, seria traído por um amigo, teria a face espancada, receberia cusparadas, seria alvo de zombarias, seria executado por crucificação, tendo os pés e mãos traspassados, sentiria sede durante a execução, receberia vinagre para saciar a sede, seria considerado transgressor....são muitas as profecias. 

(se desejar toda a relação com os livros e versículos das profecias versus seus cumprimentos, podem solicitar através do formulário de contato - coluna à direita - use a barra de rolagem)

Se em Drummond existimos desde o momento em que fomos anunciados ou desejados, em Deus existimos desde sempre. Concluímos que Cristo sempre existiu, Jeremias sempre existiu, VOCÊ sempre existiu, todos NÓS sempre existimos e nascemos pelo desejo de Deus. 
Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Disso tenho plena certeza. Meus ossos não estavam escondidos de ti quando em secreto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir. Salmos 139:13-16
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Compreender. Crer. Fazer e Tornar-se.

Nem todos possuem a noção do valor da compreensão. Tudo começa pela compreensão. Comece pelo auto-conhecimento, tente compreender seus erros e falhas. De onde nossos erros se originam?
Marcos 12:24 - Respondeu-lhes Jesus: Porventura não errais vós em razão de não compreenderdes as Escrituras nem o poder de Deus?
Você já procurou compreender, valorizar a Palavra de Deus? Você já procurou compreender e valorizar seus sentimentos? Não se pode compreender (nunca) o que não se valoriza. Nunca. Se você não valorizar um sintoma físico, não compreenderá que pode estar doente e acabará por não crer que precisa de médico. Um homem não pode crer no que não compreende. O que um homem desvalorizar, sempre sairá de sua vida, mas o que um homem valorizar, sempre virá para sua vida.

Qual a origem de nossos erros? Creio que nossos erros se originam da falta de compreensão de algo. Considere esse exemplo. Se precisarmos de um extintor para apagar um incêndio e não soubermos como ele funciona, provavelmente faremos alguma besteira. Talvez por falta de conhecimento e compreensão possamos usar o extintor de água ao invés de usar o de pó químico, causando mais estragos. Por quê? Há um tipo de extintor para cada tipo de incêndio. Há ainda a forma de utilizá-lo, a inclinação, a aplicação, a distância, etc.

É um exemplo simples, mas que você, minha testemunha nesse texto, pode aplicar em situações mais complexas. Talvez você precise ajudar uma criança e só poderá ajudá-la se compreendê-la. Para compreender as atitudes de uma criança é necessário conhecê-la, valorizá-la; se ainda assim não puder compreendê-la, talvez seja necessário compreender o ambiente familiar em que ela vive, conhecer seus pais, sua educação, sua cultura familiar.

Procure conhecer seus sentimentos, suas reações a determinadas situações, antecipe-se, observe; mergulhe fundo no conhecimento de sua personalidade, de sua essência. Você está feliz com todas as suas atitudes e comportamentos? Reflita. 

Gostaria de concluir com um tipo de comportamento favorável e bem aceito em qualquer sociedade. O altruísmo. Se compreendermos o que é altruísmo, acreditaremos sempre nesse comportamento. Se acreditarmos nesse comportamento, o faremos sempre. Se tivermos esse comportamento, nos tornaremos sempre altruístas.

O que um homem compreende, ele o crerá sempre.
O que um homem crê, ele o fará sempre.
O que um homem faz, ele se tornará sempre.

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Receita do Amanhã

Do que o amanhã será feito? De amor? De mágoa? De festa? De açúcar? Quais serão os ingredientes do seu amanhã? Quais serão seus resultados? Terá seus objetivos e interesses atingidos?

O amanhã aqui retratado pode ser o literal (dia seguinte ao atual), mas prefiro ampliar o sentido e por isso peço que o leitor interprete o 'amanhã' aqui comentado como 'futuro'; seja este a curto, médio ou longo prazo. Simplesmente futuro.

Não sei e ninguém sabe como será o amanhã, porque o amanhã a Deus pertence (Tg. 4.14). Mas acredito que todos podemos escolher os ingredientes nosso amanhã, nosso futuro. Uma decisão para cada ingrediente.

Ser fértil e gerar bons frutos pode ser uma decisão individual, pessoal, mas tudo o que é inútil, não tem valor, e tudo que não tem valor não tem futuro (Lc. 13.6-9). A vida humana é um dom, uma dádiva, e todo ser humano tem um potencial para resultados, porém cabe a cada um fazer boas escolhas. 
Ingredientes bons e favoráveis: coerência, honestidade, altruísmo, amor, compaixão, auxílio, dedicação, perseverança, estudo, conhecimento, , verdade, compromisso, longanimidade, carinho, simpatia, bem-querer, afetividade, mansidão, saúde, amizade, etc.
Ingredientes ruins e desfavoráveis: orgulho, presunção, ostentação, crueldade, malícia, mentira, calúnia, difamação, maldade, traição, falsidade, engano, fraude, falsificação, frieza, baixa-estima, negligência, estresse, tristeza, depressão, etc.
Toda receita é composta de duas partes: ingredientes e modo de preparo. De um lado temos Deus como O cozinheiro. Ele é o responsável pelo modo de preparo. Além de conhecer o modo de preparo, domina o tempo de cozimento, a temperatura do cozimento, sabe quais são o melhores utensílios, Ele sabe como obter um excelente resultado. E os ingredientes? Somos nós quem fornecemos os ingredientes.

Deus sabe como nosso futuro pode ser lindo, feliz e bem sucedido. Ele nos conhece e respeita nossos limites. Faz vistorias constantes em nosso caráter. Procura colocar em nosso caminho todas as oportunidades de aprendizado. Mas somos nós os fornecedores dos ingredientes, dos componentes para que Ele opere em nós e através de nós. Vejamos alguns exemplos: se oferecermos a Deus ingredientes como: amor, perdão e generosidade, nosso amanhã poderá ter lindas amizades. Se Lhe oferecermos: crueldade, mágoa e ódio, nosso amanhã poderá ter calabouços de solidão. 

O amanhã pode pertencer a Deus, sim, mas a nossa parte cabe a nós. Cada um de nós tem uma parcela de responsabilidade, nascemos com isso. O primeiro passo é nosso. Que tal então escolhermos somente bons ingredientes para nosso amanhã?

Para refletir:
(Tg. 4.14) Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa.
(Lc. 13:6-9) Então contou esta parábola: "Um homem tinha uma figueira plantada em sua vinha. Foi procurar fruto nela, e não achou nenhum. Por isso disse ao que cuidava da vinha: ‘Já faz três anos que venho procurar fruto nesta figueira e não acho. Corte-a! Por que deixá-la inutilizar a terra?’. Respondeu o homem: ‘Senhor, deixe-a por mais um ano, e eu cavarei ao redor dela e a adubarei. Se der fruto no ano que vem, muito bem! Se não, corte-a’.  

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Não foi castigo foi amor

Então disse o Senhor Deus: "Agora o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Não se deve, pois, permitir que ele também tome do fruto da árvore da vida e o coma, e viva para sempre". Por isso o Senhor Deus o mandou embora do jardim do Éden para cultivar o solo do qual fora tirado. Depois de expulsar o homem, colocou a leste do jardim do Éden querubins e uma espada flamejante que se movia, guardando o caminho para a árvore da vida. Gênesis 3:22-24

Sinto já há algum tempo, uma tremenda vontade de compartilhar com você, a minha opinião e minha visão sobre essa ocorrência. Muitos imaginam que a ação de retirar o homem do jardim do Éden foi um tipo de castigo, motivado por um sentimento de ira por parte de Deus. 

Deus criou o homem? Sim claro, mas lembre-se: Deus é amor (I João 4:8), e onde há amor há liberdade; por isso Deus não escolheu definir ou estabelecer o caráter do homem. Não, de forma alguma. Deus não age dessa forma; Deus não age por imposição. Ele não definiu a natureza interior do homem; caberia sim, ao próprio homem definir ou escolher a sua própria essência. O caráter não é algo físico, não é alma (ou emoção), não é espírito (ou consciência). Para que o caráter do homem fosse estabelecido, Deus lhe deu uma ordenança (Gênesis 2: 16-17) em um ambiente de absoluta liberdade (Em Gênesis 2:16 lemos: livremente)

Com a desobediência do homem, sua natureza interior estava estabelecida. Uma essência corrompida, um caráter degenerado. O homem naquele momento com esse tipo de natureza interior poderia comer do fruto da árvore da vida e assim viver para sempre, um grande perigo, e não era essa a vontade de Deus. Desta forma Deus, por amor, retira o homem do jardim do Éden a fim de evitar que este comesse do fruto da árvore da vida. Deus encerra essa questão colocando querubins guardando o caminho para a árvore da vida.

Após essa ocorrência era necessária uma providência, uma medida, para que todo e qualquer homem ou mulher nascidos com uma natureza corrompida pudessem ser remidos desse caráter degenerado. Só haveria uma solução: Jesus Cristo (ou Deus Filho). Dessa forma, podemos concluir que se o homem vivesse para sempre, com esse caráter corrompido, Jesus, O Cristo, nada poderia fazer pela humanidade. Por isso, Deus retirou o homem do Éden, por amor, a fim de que a humanidade pudesse ter uma chance real e concreta de poder optar pela remição.

Procure conhecer mais a Deus. 
Conheça quem tem um amor perfeito para o conforto de todo ser humano. 
https://www.youtube.com/watch?v=IxpWNuxGmzc

(*) Definição de caráter: 
Caráter é um conjunto de características e traços relativos à maneira de agir e de reagir de um indivíduo ou de um grupo. É um feitio moral. É a firmeza e coerência de atitudes.


Fonte: internet