Nem todo teólogo é embaixador de Cristo

Qualquer teólogo bem formado e sério pode dar uma aula sobre o amor de Deus; pode explicar o que é esse amor baseando-se na Bíblia, citando livro por livro e detalhando versículo por versículo. Um bom teólogo pode ensinar como praticar o amor de Deus ao expor o conteúdo de 1ª. Coríntios e pode até emocionar, manipular uma plateia...

...no entanto, qualquer ensino sobre o amor de Deus deve promover uma reflexão e selar a mensagem com um selo, um timbre de embaixador e, Embaixador de Cristo.

É fato que estamos na pós-modernidade, o ambiente é moderno, se modifica, evolui, mas a espiritualidade cristã não se modifica; Deus foi, é e sempre será Deus. A espiritualidade cristã é a mesma no tempo dos cavalos e a mesma no tempo dos carros. E é o Espírito quem incute, exorta e ensina sobre o que é ser um Embaixador de Cristo (2Co.5.20; Ef.6.20).

Infelizmente (ou felizmente) a última palavra não é e nunca foi de quem a diz (ou de quem a escreve); a última palavra é e sempre será de quem a ouve (ou de quem a lê); pois Deus falou e continua falando, deixou registrado e documentado, tudo o que é bom, tudo o que é perfeito e agradável, tudo o que pode conduzir o homem à esperança da glória e à vida eterna, mas é o homem quem decide como proceder e o que praticar.

Em geral, o homem pós-moderno parece ser perspicaz, mas é ridículo; ouve, mas não acata, não obedece; lê, mas não compreende; vê, mas não enxerga; o homem pós-moderno vive envolto numa bolha de inércia, dentro de um mundo já acelerado, com a quinta marcha passada. Um homem tão míope e cruel, pode não entender a mais simples analogia, mesmo que desenhada.

Dessa forma, é possível concluir que qualquer homem, dessa louca era pós-moderna, pode conhecer o amor de Deus, mas cabe somente ao Embaixador de Cristo viver e praticá-lo.

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