A Prosperidade do Deus Enlatado

Como embaixadores do Reino de Deus, Embaixadores de Cristo, todos nós, cristãos fomos comprados por um alto preço e não somos mais de nós mesmos (1Co.6.19,20). Somos encarregados de chefiar a missão de amar (Jo.15.17); para isso fomos capacitados como “funcionários diplomáticos do mais alto nível”. 

Somos embaixadores com plenos poderes para representar o Reino de Deus (2Co.5.20 ; Ef.6.20); gozamos de inúmeros privilégios previstos pelo Pai, assim como os embaixadores terrenos possuem por causa da Convenção de Viena (1). Até os membros da família de um embaixador (terreno, natural) são protegidos por privilégios, imunidade e inviolabilidade (2). Será que os familiares dos embaixadores cristãos também não estariam protegidos por Deus? O que é necessário para fazermos o que fomos chamados a fazer?   

Embaixadores de Cristo não precisam jejuar e orar por questões financeiras; Embaixadores de Cristo recebem tudo o que precisam para executar suas responsabilidades e funções; Embaixadores de Cristo precisam somente se posicionar para dar um basta, um impeachment no corporativismo cristão e na teologia da prosperidade, pois o amor ao dinheiro está com suas garras, enforcando a espiritualidade cristã. 

É hora de “saltarmos” dos nossos discursos superficiais e sermos intensos, viscerais, a fim de não só apresentarmos uma nova proposta de reflexão, mas de sermos uma nova reflexão. Deus enlatado não existe. 

Deus enlatado não existe.
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Notas: