O que escrevi, escrevi!

Como você tem escrito sua história até os dias de hoje?
Fez coisas boas, ruins? Seu passado foi cheio de tropeços e erros? Talvez sim, talvez não.


Você pode ter tido atitudes das quais já se arrependeu.
- Talvez tenha feito boas ações.
- Talvez tenha magoado pessoas, amigos, pais ou outros familiares.
- Talvez tenha perdido a cabeça — matado, roubado, traído, ofendido...

Não importa.
Você escreveu a sua história — e ela está escrita. Já foi registrada.
Não há como voltar atrás.



É hora de superar os erros do passado.
Eles não precisam ser um peso em sua consciência
.


Talvez você seja apenas um ser humano comum — como eu, como seu vizinho, como seu patrão.
Não devemos nos enganar nem nos envaidecer por sermos “apenas um pouco menores que os anjos” (Sl 8:5).
Não somos anjos, e ponto.

E como todo ser humano, carregamos muitas qualidades — adjetivos bonitos, brilhantes, resplandecentes — que guardamos nas prateleiras da memória.
Mas também podemos ter adjetivos horrendos, vergonhosos e torpes.

Uma coisa é certa: qualquer ser humano é corruptível, falho, sujeito a erros, quedas e enganos.
Somos assim — humanos.



Podemos já ter feito grandes e imensas besteiras.
Eu, pelo menos, assumo.
Nunca tive a intenção de ser santa, nem de desenvolver carreira de freira.
Mas hoje (30.Jan.2014) aprendi algo importante:
"O que escrevi, escrevi; o que fiz, fiz — e está feito".

Mas é passado.
Não posso mudar a história que escrevi, mas posso escrever uma nova história e superar tudo pela graça de Deus — graça curadora, libertadora, que inunda a existência humana - uma graça que faz parte do nosso ser, pois Deus está dentro de cada um de nós.

Eu e você, todos podemos superar nossos erros.
Podemos superar falhas, mágoas, medos e traumas pelo poder disponível à toda a humanidade (Jo 3:16).

Esse poder é gratuito e acessível a todos. Ele habita em nós, faz parte da nossa própria essência. É uma força interior, anímica. Para identificar seu poder e potencial de superação, recomendo começar pelo autoconhecimento.



Não há como apagar o passado;
as epopeias dos nossos dias passados não podem ser alteradas.

Mas o futuro?
O futuro quem escreve é você, sou eu, somos nós!

Por isso, faça valer a pena.
Faça de cada dia o melhor dia.

Deus te deu o fôlego de vida no momento em que você foi gerado (Gn 2:7).
Use o oxigênio que te mantém vivo e faça o certo.
Faça o bem.

Ajude alguém.
Ajude quem você puder.
Estenda a mão.

Ajude uma causa.
Construa casas.
Visite alguém num hospital, num asilo ou num orfanato.
Faça o que puder, por quem puder, como puder.


O futuro começa daqui a um segundo.
E é a partir desse instante que você pode fazer algo bom, algo novo.

Lembre-se: faça valer a pena.
Hoje. Agora.

A cada amanhecer, você recebe um novo dia.
Escreva sua história!

“Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor.”
— 2 Pedro 1:2


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Passado ruim não se esquece, se perdoa.

Reflexão sobre o passado, perdão e recomeço

Dedico esta reflexão às pessoas que um dia desejaram viver um recomeço e fazer uma nova história.
(Essas linhas foram escritas para os dispostos a abrir mão do ego)

Se você engravidou, gerou e deu à luz a alguns ou muitos sofismas, quebre-os hoje, anule-os agora.


🌷
Me lembro dos tempos de adolescência — sem saudosismo.
Eu não tinha muita coisa na cabeça que realmente valesse a pena.

Havia, sim, além dos traumas e marcas da infância, preocupações com as espinhas, com a escola, roupas, a próxima banda que viria ao Brasil e muitas outras futilidades.
Havia também um quê, um certo ar de “sem noção”, somado a vários problemas de comportamento (consequência de traumas). Até aí, tudo bem comum entre adolescentes.


🚀
Comecei a trabalhar aos 18 anos por opção, não por necessidade.
Mesmo assim, pensava apenas no dia do pagamento.
Eu ainda não tinha filho, marido ou casa para sustentar.

Vendi purificadores de água Europa, porque eu achava que precisava "aprender a trabalhar", "aprender a vender". À noite fazia cursinho pré-vestibular.
Quando passei no vestibular da FAAP, para Artes Plásticas, continuei trabalhando durante o dia, e já estava fazendo meu "début" em feiras de negócios, como desenhista e projetista de estandes em uma montadora no bairro do Brás, em São Paulo.


💣
Precisava do salário apenas para cobrir necessidades pessoais, pois a faculdade meu pai pagava.
Nessa época, eu tinha casa, comida e roupa lavada — literalmente.

Eu morava com a nova família que meu pai havia “arrendado”.
Família que também seria minha por cerca de seis anos.

Para contextualizar é necessário dizer que meu pai, além de adquirir uma nova família, também havia me “comprado” da minha mãe (isso mesmo minha mãe me negociou, na minha frente). Eu fui uma pechincha — produto de segunda mão. 
Pura rabutaia*.
Lembro-me até hoje da negociação na mesa do quiosque, do sítio em Atibaia: só faltou nota fiscal. Enfim, ali, era o fim de mais um ciclo.


Abrindo uma "aspas" na reflexão
Acho que ambos, eu e meu pai, éramos sedentos por um lugar de descanso, refrigério, carinho, respeito e amor.
Por isso, ele se rendeu à aventura e à emoção de viver uma nova história. E eu, ‘incorporada’ à nova família (por falta de opção), tive a chance de novamente me sentir segura.

Com nova mudança, novamente repentina, ganhei tudo novo: roupas, cama, escola, irmãos, mãe — o kit completo.

Mais uma vez, eu passava por uma grande mudança, uma virada radical.
- De Atibaia de volta pra São Paulo.
- De um sítio no meio do mato para voltar ao apartamento na Bela Vista (onde nasci e vivi até os 9 anos).
- De uma escola no interior para uma escola de classe média alta.

Porém com alguns detalhes:
- Eu estava de volta, morando no apartamento onde eu nasci, e descobri que o "meu" quarto já estava ocupado. Eu passaria a ocupar o lugar da beliche (a cama secundária, que normalmente recebe visitas).
- Eu estava de volta à São Paulo, mas não estava voltando para o colégio de onde saí, o Lycée Pasteur. Eu estava voltando para agora, me enquadrar no que poderia ser oferecido igualmente para 3 filhos.



💥
Como toda mudança, exigia um tempo de adaptação — e esse tempo coincidiu exatamente com a minha fase adolescente.
Pior, impossível.

Eu era um caldeirão de sentimentos, e a maioria deles era ruim.
Tudo fervia em mim.

Mas havia algo importantíssimo — fundamental — que eu desconhecia:
eu acreditava que, para viver o novo, seria necessário esquecer o passado.
Apagá-lo, literalmente.

Foi aí que me enganei.
Somente depois de muitos anos descobri que o passado não se esquece — se perdoa.

Naquela época, eu ainda não compreendia que cada mudança trazia também uma lição.
Só anos depois entendi que o verdadeiro recomeço não está em trocar de lugar, de casa ou de família —
mas em se reconciliar com o passado.


💝
Se você deseja escrever uma nova história, ou recomeçar algo em sua vida, não faça isso acreditando ser possível “passar uma borracha” no passado.

O passado não se esquece.
Não é possível esquecê-lo.

Todo passado imprime em nossas almas as emoções que sentimos — sejam boas ou ruins.
As boas nos fazem bem, claro.
Mas as negativas podem amargar o futuro.

Tudo o que sofremos — e tudo o que ainda sofreremos — ficará registrado em nosso “HD sentimental”.
Não há como apagar; é sensitivo, é cinestésico.

Sentimentos como medo, angústia, raiva, ódio, ciúme, solidão e tristeza fazem um tremendo mal ao ser humano.
Grudam em nossas almas como cracas no casco de um navio.

A única forma de anular o efeito dessas emoções negativas é ressignificar, imprimir novos padrões de sentimento — e o melhor deles é o sentimento gerado pela prática do perdão.

Não esqueça.
Apenas perdoe.
Todos necessitam de amor, perdão e compaixão.
Todos necessitam de graça e esperança. 
Medite sobre isso — e fique em paz.


Que cada carga negativa que tenha brotado em você possa transformar-se em um novo sentimento.
Um sentimento como o da flor-de-lótus — conhecida pela longevidade de suas
sementes, que podem germinar até treze séculos depois.


Os bons sentimentos perduram e atravessam gerações,
produzindo continuamente frutos de paz, amor, graça e esperança.



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* rabutaia - termo regional para "sobra" ou "resto"

O ditador democrático e generoso

Será que existe um ser assim?


Segundo a definição de ditador encontrada no dicionário, lemos: magistrado supremo, eleito nas ocasiões de perigo para exercer temporariamente o poder absoluto (...). Aquele que, investido no governo, concentra em suas mãos todos os poderes. Por esta definição, peço que considere a existência de um ser assim: magistrado supremo, que exerce o poder absoluto e que tem todos os poderes em suas mãos.

Democrático. (...) Em que o poder é exercido pelo povo; popular. Característico ou particular ao que é popular; que se encontra em contato direto com o povo: concerto democrático. Que possui ou contém igualitarismo; que se opõe ao elitismo. Aquele que segue e pratica a democracia com veemência. Por esta definição, considere o seguinte: esse ser que exerce o poder absoluto, e que ao mesmo tempo, em que é todo-poderoso, concede ao seu povo o maior poder já visto  (e por sinal democrático)  sobre a Terra: o livre arbítrio.

Generoso. (...) Aquele que dá com largueza: mostrar-se generoso. Dotado de caráter nobre: coração generoso. Qual o maior exemplo de generosidade de que já se teve notícia? Resposta: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16). Há generosidade maior do que esta?


Você pode não vê-lo, mas pode senti-lo. Ele existe. 
O único ditador, que é democrático e generoso. 
O único de espírito parecido com o mar; 
que a qualquer um recebe, grandes ou pequenos, pesados ou leves, 
e que a todos que se entregam por inteiro, ele envolve.


Se entregue com confiança, pois agora você sabe do Seu poder.
Em resposta à sua entrega, Ele te envolverá e te guiará por águas tranquilas.


Trecho do livro "O vendedor de sonhos" de Augusto Cury

Conquistas sem riscos são sonhos sem méritos. 
Ninguém é digno dos sonhos se não usar suas derrotas para cultivá-los.

Erros fazem parte da vida humana

Trecho do livro "A graça bate à sua porta" de Max Lucado

Deus tem graça suficiente para 
resolver qualquer dilema que você enfrentar, para 
enxugar toda lágrima que você derramar e 
responder a tudo que você perguntar.


Mergulhe na graça de Deus

Hei! Alma! Volte para o início do jogo!

“Onde foi que eu errei?”
“Eu estava tão bem hoje…”
“Por que minha alma dói tanto?”
“Deve ser saudade.”
“Do quê?”
“Não sei.”
“Não sei do que sinto saudades… Mas como posso ter saudades de algo que nunca vivi?”


Talvez seja saudade de ter tido uma família perfeita.
De pais amáveis e carinhosos.
De um casamento dos sonhos.
De uma vida que nunca existiu — mas que minha alma insiste em lembrar, como se tivesse morado nela um dia.


Reviro-me na cama. O sono não vem.
Então escrevo.
Escrever, para mim, é um modo de respirar.
É minha terapia com Deus.


Quero me abrir contigo, Senhor.
Quero chorar no Teu colo.
Mas não vejo Teu colo.
Não sinto Teus braços.
Apenas a dor — uma dor que não se explica, que não se mede, que vem da alma.


Talvez seja a proximidade da perícia do INSS.
Esse compromisso inevitável, que me causa repulsa.
Um peso. Um medo. Um abismo.


Preciso ser forte. Aguerrida — foi o que me disseram hoje.
O mundo quer pessoas firmes, preparadas, invencíveis.
Mas por que não nascemos assim?
Por que precisamos aprender a resistir no meio da tempestade?


Todos os dias tento fazer a minha parte.
Tento, e tento de novo.
Mas parece que o tabuleiro da vida insiste em me mandar de volta ao início.
De novo e de novo.


Recomeçar…
Quantas vezes ainda?
Até dar certo?
Ou até que eu entenda que talvez o “dar certo” não seja o fim,
mas o próprio ato de continuar tentando.


"dar certo" talvez seja o próprio ato de continuar tentando


O xis da questão

Novamente nos deparamos com um novo ciclo de tempo. Para uns é tempo de planos e de objetivos renovados, para outros é tempo de traçar estratégias para alcançar o planejamento elaborado. Alguns pensam apenas no âmbito corporativo, outros no pessoal. Outros pensam que podem controlar tudo. Vida pessoal, profissional, familiar. Será que é assim? Tudo planejado e sob controle?


Você é senhor do seu tempo? Quem controla quem?

Por que o que somos e o que temos, nunca é o suficiente? Nunca há o contentamento pleno? Nunca estaremos satisfeitos? Será que precisamos realmente de mais sucesso, mais status, mais dinheiro, mais bens, mais conforto, mais riquezas, mais saúde...Porque somos assim eternamente insatisfeitos, buscando sempre mais e mais? Mas por que somos assim? Por quê queremos sempre mais? Por que não, buscar e encontrar alegria e paz no mais simples, o contentamento. 

Por que querer mais dinheiro? Mais clientes, mais vendas? "Ahhh...joguei na mega sena, já pensou se eu ganhar?", "farei isso, isso e aquilo.". Por acaso você deseja ter mais dinheiro para contribuir com outras vidas? Você quer mais dinheiro para fazer o quê com ele? Só comprar mais, gastar mais, comer mais, viajar mais? Saiba que Deus está no controle de tudo e Ele não precisa tirar de outras pessoas para enriquecer alguém. Se você deseja enriquecer, basta apresentar a si mesmo e à Deus os planos que você tem para fazer o bem. Se você for capaz de administrar bens e riquezas, sem se corromper, a fim de ajudar outras pessoas e fazer o que é bom, é bem possível que janelas nos céus se abram sobre sua cabeça, e quando menos esperar. Enfim, esse assunto rende uma boa reflexão, mas não é sobre isso que desejo falar a você.

Desejo que pense e reflita por um bom tempo. Pense nos motivos que você tem, hoje, para estar contente e feliz com o que você já alcançou e com o que você já conquistou. Você tem boa saúde? Tem um trabalho? Uma profissão? Uma família? Uma casa? Um carro? O que você tem hoje que já atende as suas necessidades. Pense bem. Você tem, pelo menos, um amigo verdadeiro? O que você tem hoje, que pode ser uma forte razão para você se considerar alegre, contente e satisfeito?


Faça como eu, por exemplo. Menciono abaixo meus motivos para ter contentamento.
Tenho um filho que é uma benção! Meu filho nunca me deu trabalho. Sempre foi disciplinado, educado, estudioso. Nasceu assim. Veio pronto. Ele é de boa índole e caráter. Respeita os mais velhos, é cheio de saúde e é amoroso com todos à sua volta. 
Tenho a saúde sob controle! Hoje posso dizer que minha saúde está sob controle. Depois de um avc tenebroso, me recuperei muito bem. Sou considerada um milagre. Hoje me alimento de forma regular e saudável. Aprendi com nutricionista, enfermeiros, médicos e amigos, boas práticas para uma vida melhor. 
Amigos verdadeiros! Aprendi que um verdadeiro amigo é aquele que sempre está próximo. É um ser habilitado de uma profunda empatia e que encontra em meio à relação, a liberdade de exercer a sinceridade (se eu não posso ser sincera, não posso ser amiga certo?). Os amigos verdadeiros que tenho ainda encontram plena liberdade e disponibilidade em oferecer ajuda. Disponibilidade é essencial.
Só pelo fato de ter um filho maravilhoso eu já encontro o contentamento. A saúde e os amigos verdadeiros são apenas fortíssimas razões que reafirmam minha alegria e satisfação. Ainda tenho muitos outros motivos para comemorar. 

Mas podemos alcançar mais? Podemos querer mais? Sim claro, mas é sempre bom aprender a encontrar o contentamento, nas coisas mais simples que a vida nos oferece. Assim podemos nos concentrar no que realmente é importante. Medite a respeito. 

Que esse ano novo que você acaba de ganhar, seja um lindo presente!

Seja feliz!