Dicas para Parar de Fumar

Que o cigarro faz mal, todo mundo sabe, mas poucos são prudentes.

1- Definir uma data específica para parar de fumar. Tornar esse dia especial com uma programação divertida (elabore uma programação para esse dia com locais funcionais para não fumantes - exemplos: locais para almoçar, jantar, dançar, cinema, teatro, salão de beleza. Ou ainda, academia, supermercado, piscina, etc.);

2- Defina a estratégia da parada imediata (melhor opção) ou da parada gradual (reduzindo a quantidade de cigarros ou adiando a hora de fumar o primeiro cigarro do dia);

3- Não frequentar ambientes onde se fuma;

4- Fazer atividades físicas regularmente;

5- Fazer uso de adesivos para auxiliar no controle da nicotina;

6- Consultar seu médico sobre medicamentos ansiolíticos para amenizar a ansiedade;

7- Fazer uso de balas e de goma de mascar para reprimir o desejo de fumar;

8- Beber muita água. Ter à mão em todos os lugares garrafinhas d´água.

Fontes: Instituto Nacional do Câncer, Drauzio Varella

Meu testemunho

Já fumei em vários momentos da minha vida.
O mais difícil de todos foi no início da minha carreira profissional.
Comecei a frequentar os pavilhões de feiras de negócios — e o estresse era constante.
Eu me apaixonei pelos bastidores desses eventos. A montagem era o meu vício.
Essa fase, além de fascinante, era a mais desgastante.

Naquela época, era comum virar noites de trabalho.
A quantidade de tarefas era absurda — e os níveis de exigência, ainda maiores.
Lidar com equipes, atender expositores, ouvir reclamações, administrar atrasos e resolver problemas de montagem... era um verdadeiro caos.
E foi nesse caos que encontrei no cigarro um aliado, um amigo, um alívio.
Não sei ao certo o porquê — talvez fosse a única pausa que me permitia respirar.

Mas esse também foi o período mais difícil da minha vida como fumante.
O trabalho era exaustivo e a vida financeira, precária.
Lembro-me de ter pedido cigarros emprestados à minha chefe, aos colegas de equipe...
Lembro-me de madrugadas no pavilhão sem ter um cigarro sequer — e, naquela época, fumar ali dentro era permitido.
O cigarro era quase uma moeda de troca.
O pior era quando me via procurando bitucas no chão. Deprimente, mas real.

Já parei de fumar de repente e já parei de forma gradual.
Nunca tive grandes dificuldades.
Nas vezes em que decidi parar, fui realmente determinada.
Acredito que qualquer pessoa possa parar de fumar — basta ter fé, autoconfiança e disciplina.

Hoje estou liberta desse vício.
Mas confesso — e declaro aos leitores — que todas as substâncias de todos os cigarros que fumei contribuíram para o meu AVC.
Desejo que todos os fumantes adquiram consciência corporal e passem a cuidar da própria saúde com amor e responsabilidade.


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