Quando vou parar de “sofrer” as mudanças?

⏱️ 1 min (intro) | 14 min (full)


Uma reflexão sobre mudança, hábitos mentais e consciência


Mudanças raramente chegam de uma vez.
Muitas se repetem até moldar tudo.


Há textos que não apenas informam: revelam. Foi o que aconteceu quando li o artigo do meu amigo, mentor e filósofo pessoal, Edmundo Conde, no qual ele aborda a resistência às mudanças e o funcionamento do cérebro. Uma ocasião de absurda sincronicidade com minha atual fase de vida.

Ao ler seu texto, compreendi que minha resistência aos modelos e hábitos mentais não era apenas simbólica ou emocional, era também física, explicada pelo funcionamento dos gânglios basais, localizados no mais profundo centro do cérebro.

Percebendo esse aspecto físico, algo se organizou dentro de mim. Não porque fosse totalmente novo (eu já havia lido sobre isso), mas porque finalmente, isso ganhou nome, contorno e sentido.

Foi nesse momento que uma frase ouvida anos atrás foi “desarquivada” do meu subconsciente e retornou ao consciente, com uma clareza quase incômoda:

"Anne, sua prisão não tem grades.”