Almas boas renovando outras almas. Quem se candidata?

É notável como o ser humano tem capacidade de reconstruir, sejam prédios, pontes ou cidades quando necessário.

Simplesmente conseguem a transformação do caos em obras gigantescas e admiráveis. Quer exemplos? Durante a Segunda Grande Guerra, muitas cidades foram completamente destruídas, na Europa, no Japão então, tivemos uma tragédia maior ainda. Quando acontecem as grandes tragédias naturais como terremotos, Tsunamis ou como em um episódio recente na América no WTC.

Em pouco tempo as pessoas absorvem a dor pela perda das vidas e acontece um fenômeno da reconstrução. Onde prédios são reerguidos, com mais graça que os anteriores. Entendo que, quando se trata da reconstrução material pura e simplesmente acontecem milagres. Pessoas que algumas vezes nem se conhecem, acabam se unindo em torno de uma CAUSA e reconstroem.

Mas quando a reconstrução se trata única e exclusivamente de um ser humano? O que pode ser feito para ajudar?

Sim, existem pessoas e todos nós passamos por momentos, situações que necessitamos de nos reconstruirmos. Em diversos aspectos. Pode ser um relacionamento que desmoronou, um trabalho perdido, um familiar que nos deixou. Enfim são inúmeros os momentos em que é preciso limpar o terreno dos escombros, buscar uma nova planta e começar a reconstrução.

Nessas horas é que contamos, ou melhor, necessitamos do apoio de amigos, daquelas pessoas que abrem mão de alguns afazeres para estender suas mãos em nossa direção e contribuem nessa reconstrução.

É obvio que nessa obra não ficará um monumento à união, a capacidade empreendedora, em forma de prédios para serem admirados. Fica simplesmente um gesto de gratidão, uma alma renovada, habitando um novo ser humano.

A pergunta que fica no final desta reflexão, é: Até que ponto, nós nos dispomos a ajudar na reconstrução de outro ser humano?

Pense nisso...
de Sigmar Sabin